sexta-feira, 8 de abril de 2011

1a - iAmNot Drunk


Primeira fanfic pra estrear o blog! Deixem seus comentários, por favor. Preciso saber o que vocês acharam e o que poderia ter sido melhor.


iAmNot Drunk

NA CASA DA SAM

Mais um dia típico na vida de Sam. Acordou atrasada para a escola e se arrumou correndo. "Final de mês tô sempre sem grana...", pensou. Então decidiu pedir o dinheiro do lanche para a mãe. Dirigiu-se ao quarto dela.
- Mãe - ela sacudia a mulher que estava na cama com um sono profundo - Mãae! - mas nada parecia adiantar. - Levanta logo, sua preguiçosa! Tem um policial na porta e ele tá com um mandado! - a mulher deu um pulo da cama
- Ahn? Onde? Por que está gritando feito louca? - Pam enfureceu-se. - Ah, já conheço esse seu truque. - e voltou a dormir.
Sam rolou os olhos e percebeu que de nada adiantaria ela tentar algo para acordá-la.
- Tá bom então, tô indo. - ela disse saindo. Mas foi ignorada pela mãe.

NA ESCOLA

Carly havia chegado cedo na escola. Estava pegando seus livros no armário. 
- Carly, me empresta dinheiro pro lanche? - perguntou Sam ao chegar e ver a amiga
- Bom dia pra você também. - ela foi irônica
- Me empresta dinheiro pro lanche? - insistiu Sam
- Toma. - Carly tirou uma nota de sua bolsa e deu-a para a amiga.
- Valeu. - ela pegou o dinheiro e o guardou no bolso. - Bom dia, Carls - e deu um sorriso.
Um garoto vinha se aproximando. - Hola, chicas! - ele disse.
- E aí, Freddie. - Sam acenou para ele. 
- Oi, Freddie. - Carly o cumprimentou. 
O sinal tocou.
- Chegou mais tarde do que a Sam hoje. O que houve? - Carly quis saber. 
- Minha mãe me atrasou. - ele respondeu envergonhado. - e os três foram para a sala de aula.

NO APARTAMENTO DOS SHAY

- Tudo bem. Vai ficar pronto nesse final de semana. - Spencer falava para o homem que cuidava da decoração do zoológico e havia encomendado uma escultura. 
- Então nesse final de semana eu estou de volta, meu jovem. - ele concordou
- Claro. - se despediu fechando a porta após a saída do homem.
- Yeah! - comemorava. 
Na sala de seu apartamento, Spencer pulava de alegria. - É melhor eu fazer uma lista de materiais que vou precisar usar. - disse pegando um papel e uma caneta. 
Alguém bateu na porta. Spencer dobrou e colocou o papel no bolso, e foi abrir aporta. 
- Ah, oi Gibby - ele sorriu para o menino -. A Carly ainda não chegou. 
- Hmm-hum - concordou cabisbaixo -, Mas e aí, tá fazendo o que de bom? 
- Tô saindo agora, amigão. - disse Spencer empurrando Gibby cuidadosamente  pra fora e saindo junto com o garoto. Mas não queria deixá-lo triste. - Quer ir comigo? - tentou animá-lo.
- E onde você vai?

LOJA DE ARTES

- O que é aquilo? - Gibby apontou para uma arara voando. De um lado para o outro.
- Ah, é só uma arara. Feliz. Uma arara feliz. - ele disse calmo.
- Pensei que aqui só tivesse material artístico. 
- Qualé, Gibby! A gente não veio pra ficar olhando bichos! Vamos pras tintas! Uhul! - disse naquele jeitão Spencer. 
E os dois foram.

(umas horas depois)NA PORTARIA

- Fala pra sua mãe que eu agradeci pela carona? - Carly pediu para Sam.
- Não foi favor, não. - disse Sam.
- Tá... Mas diz pra ela que eu agradeci.
Sam deu de ombros.
- Aquele não é o Spencer? - Freddie apontou para o irmão da Carly que entrava no elevador com latas de tinta e sacolas.
- Ah, é, sim - confirmou Carly. - Vou subir com ele. A gente se encontra lá encima - e foi para o elevador. 
- Então... Acho que isso quer dizer que vamos de escada... - disse Freddie para Sam. Ela apertou e sacudiu o braço dele - Ai! Por quê?
- Por irmos de escada. - ela respondeu e subiu. O garoto subiu também.

NO APARTAMENTO DOS SHAY

- Ah, só me dá uma ideia de como começar? - pedia Spencer para a irmã, que estava na sua frente, debruçada no balcão da cozinha, bebendo suco.
- Qualé, Spencer. Não deve ser tão difícil assim! - falava.
A porta do apartamento se abriu. Freddie e Sam entraram.
- Olha quem tá aqui...! - Spencer disse olhando para a porta. 
 Ela senta-se no sofá, e Freddie ao lado de Spencer.
- E aí, Spencer. - Sam disse.
- Oi. - falou Freddie.
- Algum de vocês, podem, por favor, me dar uma ideia de como começar minha nova escultura? Algo que tenha a ver com o zoológico? - Spencer olhou para os três.
- Por que você não faz o Freddie sendo devorado por um macaco? - sugeriu Sam
- E como é que um macaco iria me devorar? - quis saber Freddie
- A boca dele é pequena. - disse Carly, também não entendendo, confusa.
- E eu entendo de macacos?! - respondeu a menina.
- Aaaaah! Sammy, Sammy, Sammy, Sammy, Sammy, Sammy! - Spencer gritava e pulava pra perto dela.
- Que foi, garoto? - ela se assustou e quis saber.
- Você acabou de me inspirar. Vou fazer uma escultura de um macaco artista. - ele disse sorrindo. - Você é demais! - bagunçou o cabelo dela e correu para o quarto, feliz.
- É, sou mesmo. 
Carly e Freddie riram.
- Tenho que ir, meninas. - disse Freddie saindo. - Tchau - e fechou a porta.
- Posso dormir aqui hoje? - perguntou Sam olhando para Carly.
- Olha Sam... Eu preciso falar com o Spencer e... A sua mãe... Se ela deixa ou não... -
- Minha mãe vai sair hoje. - explicou Sam. Carly fez uma cara de quem estava com dó - Valeu Carls!
- Olha, mas sem bagunça, hein! Porque da última vez que ficou aqui, você... -
- Sem bagunça! - interrompeu
- Sem calcinha "I heart Vegas" na escada?
- Só se você não falar mais essa palavra.
- Sem comida na minha cama?
- Tá... - Sam já estava ficando entediada.
- Ok, então você fica. - Carly confirmou e Sam abriu um sorriso de criança quando ganha doce.

(...)

- Por quanto tempo eu dormi? - Sam perguntou para Spencer que estava esculpindo. Ela foi se sentando no sofá, onde estava deitada.  
- Por umas três horas - respondeu, sem tirar os olhos de seu futuro "Macaco Artista".
- Nossa. - ela ligou a TV. - Cadê a Carly? - ela peguntou olhando em sua volta.
- Saiu com o Griffin - ele fez careta. 
- Então eles voltaram a namorar e ninguém me contou nada? - "E como o Adam fica?", pensou - Que mundo é esse... tsc tsc tsc... - disse balançando a cabeça negativamente.
- A Carly me disse que só foram como amigos e... -
- Sei. - ironizou interrompendo Spencer.
- Hey, hey! Que concurso é esse? - Spencer se virou, interessado.
- Não sei, botei agora. - os dois prestavam atenção no homem que estava falando no canal de culinária.
- Concurso...
- ...comida e bebida! - completou Sam. 
- Será que vale a pena? - ele perguntou.
- É um senhor prêmio. Claro que vale!
- Estou obcecado por concursos.
- Então participa, ué. - eles se olharam por um tempo. - E aí?
- Vambora! - e imediatamente os dois correram para a porta e em menos de um minuto já estavam dentro do carro.
- Qual o nome do lugar? - Spencer perguntou antes de dar partida.
- Onde mais seria? Na Praça Dos Concursos!

NO CINEMA

Carly não sentia mais a mesma coisa por Griffin como antes. Queria apenas a amizade do garoto. Mesmo não sabendo das intenções dele. 
- Quer se sentar aqui? - ele perguntou para Carly.
Ela viu que era um lugar bom e respondeu sorrindo: - Pode ser. 
Griffin foi colocando o braço em volta de Carly, na poltrona ao lado.
- Olha, Griffin... Eu não sei se... -
- Tudo bem,  linda. Somos amigos agora, certos? - disse carinhoso. Carly concordou.

NA PRAÇA DOS CONCURSOS

Spencer e Sam estavam lendo todos os cartazes, procurando algum que falasse do tal concurso de comida. 
- Naquela mesa! - apontou Sam.
Spencer foi até a mesa para se inscrever e Sam se distraiu olhando um cesto de almôndegas. Ele não havia lido sobre como funcionava o concurso, apenas soube que teria de comer ou beber algo para ganhar quinhentos dólares.
- Qual o seu nome? - o homem sentado na mesa perguntou à Spencer.
- Spencer Shay. - disse feliz.
- O que? Rei? - disse gritando e gargalhou - O cara tá dizendo que é rei - riu virando-se para o amigo ao lado.
- Não, não. Meu nome é Spencer. Spencer Shay. Shay. - falou mais alto.
- Qualé, cara! Já entendi! 
- Ah, mas... -
- Você vai por ali. - apontou um caminho que dava nos grandes potes de líquido.
Enquanto conversava com os outros participantes, Sam já estava olhando uma garrafa gigante de refrigerante.  Deu uma nota de dois dólares.
- Faltam mais dois dólares. - a mulher que vendia falou.
- Não reclama, não! - Sam disse franzindo as sobrancelhas e depois saiu andando.

NO CINEMA

Carly estava com uma expressão de preocupada.
- O que foi, Carly? - perguntou Griffin.
- Nada, só parece que tem alguma coisa acontecendo. - respondeu

NA PRAÇA DOS CONCURSOS

Sam se aproximava da enorme mesa que suportava o peso dos enormes galões de líquido, o qual Spencer teria que beber inteiro. Ela chegou perto de Spencer e disse:
- Vai ter que beber isso?
- Aham.
- E o que é?
- Ah, sei lá. - disse com cara de dúvida.
A menina se afastou ao ouvir um homem dando início ao concurso.

(...)

- Spencer, você tá bebado! Aquilo era bebida alcoólica!- gritou Sam segurando Spencer e levando para um banco perto dali.
- Não tô não. Eu não sabia que era álcool, então eu não tô, não. - disse sorrindo.
- Cara! Quem vai dirigir?
- Eu, ué.
Sam deu um tapa no rosto dele quando ouviu a resposta - Olha aqui, eu quero sair viva daqui, tá ouvindo?!
Spencer apenas fez uma das caras estranhas. Depois de um tempo, ele começou a rir, histérico.
- O que é que foi? - a menina estava sem paciência.
- É que eu me lembrei de uma piada - e riu mais quando disse a última palavra.
- E qual era? - disse olhando seus contatos no celular.
- Tá, tá. Eu vou contar, mas se você não rir eu vou ficar triiiste, tá bom? Vai rir? 
- Vou, Spencer. - respondeu ainda olhando para o celular.
- Tá, tá. Não vou enrolar. Olha, a piada é assim: era uma vez um pintinho sem bunda - Sam olhou pra ele -, foi peidar e explodiu! - os dois riram histericamente. - Me dá isso aqui - puxou o celular da mão da Sam.
- Ei!
Ele começou a discar números aleatórios. Ligava a cobrar. 
- Alô. - respondeu uma voz grossa.
- Uma anta escapou do zoológico? - ele tampou o celular e riu baixinho.
- Não sei. 
-Você mora perto do zoológico? 
- Não 
- Ah, eu não sabia que uma anta corria tão depressa! - e desligou. Ficou rindo alto.
- Cara! - Sam puxou o celular de volta. Até passaria trotes com ele, mas não na situação em que se encontram.
Ela tentava ligar para Carly. - Ah, é. Ela desliga o celular no cinema. - Percebeu que não adiantaria ligar para sua mãe, pois não estava em casa, então ligou para Freddie. - Cara, você tá fedendo! - disse enquanto esperava o menino atender.
- Alô.
- Freddie?
- Ah, oi, Sam. 
"Voz de homem.", ela pensou. – Escuta, Freddie...

(...)

NO CINEMA

Carly ligava o celular, enquanto saia do cinema com Griffin.
- Uma chamada perdida - ela disse.
- De quem?
- Da Sam. Ela não deve ter achado as pizzas congeladas. Sabe, eu escondi porque... - o celular dela toca - É o Freddie, espera um pouco.
- Oi, Freddie.
- Carly, a Sam tá com problemas e o Spencer está com ela. Tá de carro?
Carly tampou o celular - Griffin, me ajuda resolver um problema? - o garoto concordou.
- O Griffin tá aqui, ele dirige, encontre a gente na porta do shopping.
- Tô indo. - E desligou.

NA PRAÇA DOS CONCURSOS

Quando Freddie, Carly e Griffin chegaram ao lugar, já não havia quase ninguém. Saíram do carro em busca de Sam e Spencer. Separaram-se. Combinaram: quem encontrá-los grita que os achou e vai para o carro.
Carly foi procurar perto de umas árvores, Griffin procurou perto de barracas e Freddie, que sabia do que tinha acontecido, foi na direção de um banco perto de uma poça no chão. 
- Sam?! - Freddie gritou chegando perto. 
A menina brigava com o sono enquanto Spencer dormia no colo dela.
- Freddie! Até que enfim! - ela despertou e abriu os olhos de vez - Freddie a olhou de cima a baixo, para ver se estava tudo bem, pois ela o contou que a maioria ali eram homens e as mulheres estavam bêbadas.
- Achei! - ele gritou, como combinado. E foi carregando Spencer(que não conseguia andar direito, ainda com efeito da bebida) com a ajuda de Sam. 
Carly e Griffin foram em direção ao carro.

NO CARRO DO GRIFFIN

Por segurança, colocaram Spencer no banco de trás. Freddie estava no meio e Sam no lado direito dele. Carly na frente e Griffin dirigindo.

(...)

- Ai, meu Deus! Ele fez isso? - disse Carly.
- O cara é uma figura. - falou Griffin.
- E eu fiquei sem comer esse tempo todo! Fomos a toa, ele perdeu mesmo. - entregou, Sam.
- Mas e o "refri gigante"? - perguntou Freddie.
- Um desses não me sustenta, não. - respondeu.
Todos riram. Exceto Spencer, que estava dormindo. Um tempo depois, Carly já estava cochilando no banco da frente. Griffin não estava com sono. Freddie já estava dormindo. Sentiu alguma coisa em seu ombro direito e abriu os olhos ainda com sono e viu que Sam estava encostando a cabeça ali, dormindo. Então deu um pequeno sorriso e fechou os olhos novamente.

(Uma semana depois) APARTAMENTO DOS SHAY

Quando todos já estavam na escola, Spencer ainda estava terminando de fazer sua escultura. Alguém bate na porta e ele vai atender.
- Olá, Spencer. Vim buscar a escultura que encomendei para o zoológico - o homem entrou e viu um macaco sem uma mão segurando um pincel e com um chapéu de antigos pintores.
- Hmm... Senhor... -
- Não precisa explicar nada. Eu entendi muito bem o que você, jovem artista, está querendo mostrar!
- Entendeu, é? 
- É claro! Mostra que assim como os humanos, podem fazer arte! E essa deficiência mostra que são iguais do mesmo jeito. Spencer, aqui está - disse entregando-lhe muitas notas. Pegou a escultura e saiu.
Spencer ficou com cara de bobo, mas quando caiu a fixa, ficou pulando de um lado para o outro com o dinheiro na mão.

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Love & rockets,


Sthefani.